Resumo Introdução: a seleção de locais apropriados para a inserção de mini-implantes é crítica para o sucesso clínico. Objetivo: os objetivos do presente estudo foram avaliar as medições de espaços inter-radiculares feitas em radiografias panorâmicas e compará-las com as medições feitas com tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), além de avaliar como o apinhamento pode influenciar na disponibilidade de espaços para inserção dos mini-implantes, no intuito de definir um novo mapa de “áreas seguras”. Métodos: foram selecionadas, nos arquivos do departamento de Ortodontia da Aarhus University, 80 radiografias panorâmicas pré-tratamento e 80 imagens de TCFC com os modelos digitais correspondentes. O apinhamento foi medido nos modelos digitais, enquanto os espaços inter-radiculares mesiais aos segundos molares foram medidos nas radiografias panorâmicas e na TCFC. O fator de magnificação das radiografias panorâmicas foi calculado utilizando-se as larguras dentárias medidas nos modelos digitais. Análises estatísticas foram realizadas para investigar a correlação entre a quantidade de apinhamento e o espaço inter-radicular disponível. Foram desenhados mapas visuais mostrando a quantidade dos espaços inter-radiculares medidos. Resultados: os espaços inter-radiculares mais adequados são aqueles entre o segundo molar e o primeiro pré-molar inferior, e entre os incisivos centrais superiores. Porém, verificou-se que alguns espaços são influenciados pelo apinhamento. Conclusões: A calibração das radiografias panorâmicas é de suma importância, pois, geralmente, as radiografias panorâmicas subestimam o espaço disponível. A avaliação preliminar da viabilidade de inserção dos mini-implantes e a seleção das radiografias necessárias para isso podem ser facilitadas utilizando-se os novos mapas de “áreas seguras” aqui apresentados.

Abstract Introduction: The selection of appropriate sites for miniscrew insertion is critical for clinical success. Objectives: The aim of the present study was to evaluate how interradicular spaces measured on panoramic radiograph compare with Cone-Beam Computed Tomography (CBCT), and how crowding can influence the presence of available space for miniscrew insertion, in order to define a new “safe zones” map. Methods: A total of 80 pre-treatment panoramic radiographs and 80 CBCT scans with corresponding digital models were selected from the archives of the department of Dentistry, Aarhus University. Crowding was measured on digital models, while interradicular spaces mesial to the second molars were measured on panoramic radiographs and CBCTs. For panoramic radiographs, a magnification factor was calculated using tooth widths measured on digital models. Statistical analyses were performed to investigate the correlation between the amount of crowding and the available interradicular space. Visual maps showing the amount of interradicular spaces measured were drawn. Results: The most convenient interradicular spaces are those between the second molar and the first premolar in the mandible, and between the central incisors in the maxilla. However, some spaces were revealed to be influenced by crowding. Conclusions: Calibration of panoramic radiographs is of utmost importance. Generally, panoramic radiographs underestimate the available space. Preliminary assessment of miniscrew insertion feasibility and the related selection of required radiographs can be facilitated using the new “safe zone” maps presented in this article.

Correlation between tooth size-arch length discrepancy and interradicular distances measured on CBCT and panoramic radiograph: An evaluation for miniscrew insertion

Tepedino M.;Chimenti C.;
2018-01-01

Abstract

Abstract Introduction: The selection of appropriate sites for miniscrew insertion is critical for clinical success. Objectives: The aim of the present study was to evaluate how interradicular spaces measured on panoramic radiograph compare with Cone-Beam Computed Tomography (CBCT), and how crowding can influence the presence of available space for miniscrew insertion, in order to define a new “safe zones” map. Methods: A total of 80 pre-treatment panoramic radiographs and 80 CBCT scans with corresponding digital models were selected from the archives of the department of Dentistry, Aarhus University. Crowding was measured on digital models, while interradicular spaces mesial to the second molars were measured on panoramic radiographs and CBCTs. For panoramic radiographs, a magnification factor was calculated using tooth widths measured on digital models. Statistical analyses were performed to investigate the correlation between the amount of crowding and the available interradicular space. Visual maps showing the amount of interradicular spaces measured were drawn. Results: The most convenient interradicular spaces are those between the second molar and the first premolar in the mandible, and between the central incisors in the maxilla. However, some spaces were revealed to be influenced by crowding. Conclusions: Calibration of panoramic radiographs is of utmost importance. Generally, panoramic radiographs underestimate the available space. Preliminary assessment of miniscrew insertion feasibility and the related selection of required radiographs can be facilitated using the new “safe zone” maps presented in this article.
2018
Resumo Introdução: a seleção de locais apropriados para a inserção de mini-implantes é crítica para o sucesso clínico. Objetivo: os objetivos do presente estudo foram avaliar as medições de espaços inter-radiculares feitas em radiografias panorâmicas e compará-las com as medições feitas com tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), além de avaliar como o apinhamento pode influenciar na disponibilidade de espaços para inserção dos mini-implantes, no intuito de definir um novo mapa de “áreas seguras”. Métodos: foram selecionadas, nos arquivos do departamento de Ortodontia da Aarhus University, 80 radiografias panorâmicas pré-tratamento e 80 imagens de TCFC com os modelos digitais correspondentes. O apinhamento foi medido nos modelos digitais, enquanto os espaços inter-radiculares mesiais aos segundos molares foram medidos nas radiografias panorâmicas e na TCFC. O fator de magnificação das radiografias panorâmicas foi calculado utilizando-se as larguras dentárias medidas nos modelos digitais. Análises estatísticas foram realizadas para investigar a correlação entre a quantidade de apinhamento e o espaço inter-radicular disponível. Foram desenhados mapas visuais mostrando a quantidade dos espaços inter-radiculares medidos. Resultados: os espaços inter-radiculares mais adequados são aqueles entre o segundo molar e o primeiro pré-molar inferior, e entre os incisivos centrais superiores. Porém, verificou-se que alguns espaços são influenciados pelo apinhamento. Conclusões: A calibração das radiografias panorâmicas é de suma importância, pois, geralmente, as radiografias panorâmicas subestimam o espaço disponível. A avaliação preliminar da viabilidade de inserção dos mini-implantes e a seleção das radiografias necessárias para isso podem ser facilitadas utilizando-se os novos mapas de “áreas seguras” aqui apresentados.
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